13 de fevereiro de 2010
Gandes Poetas
poema de Bruno Matheus
O que você quer
Eu sei
Não é amor
Nem sequer prazer
É dor
Sim
O que você quer
É servir-se de mim
Para se martirizar
E sofrer
Por entender
Que é pecado
Amar
Mas eu tenho que lhe dizer
Que o melhor caminho
Para se libertar
É mesmo você
Me amar
Talvez eu a faça sofrer a si
Quanto você me faz a mim
Sofrer
E assim
Tenho que lhe dizer
Maior benefício
É o amor
Não a dor
E sacrifício
É sim
Amar
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poema de Lucia/20
Esta angústia larvar
Que me pesa por dentro
É o peso do pensamento
Que me impele a voar
É o vento do sentimento
Que não para de soprar
Como se eu fora um vendaval atado a um tronco
Enraizado no meio do mundo
Um ciclone engarrafado
Um oceano aprisionado num lago
Sem fundo
Se eu pudesse
Parava de pensar
Deixava de me angustiar
Limitava-me tão só
A amar
Vale de Salgueiro, sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2010
Henrique Pedro
poema de Julha Vascomselo
Esta virulenta
Virilidade
Que desperta
Noite e dia
Com ardor
A minha libido de poeta
É desejo de amor
E de verdade
É sémen de poesia
Que provoca a todo o tempo
A erecção do coração
E me força a ejacular
Versos no vento
Mesmo sem saber
Que mente os irá ler
Ou se algum ventre
O vento
Vai engravidar
Tão virulenta
É esta virilidade
A que chamo inspiração
Que se acaso a não sinto
Morro de constrangimento
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