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17 de abril de 2011

Amor ancestral



Faz-me luz...
Faz-me água...
Seduz...

Mágoa?

E me refrato
Lembro cada ato
Cada prato dividido
Um futuro
Perdido
Que volta
Manso e sem revolta...

Perguntas
Sem respostas
Ninguém tem?

Passado volta em postas
Lírios de requién.
Ninguém sabe
Só uma mostra
De tudo que em nós, tem.

Nos sóis que sempre se põe sem fim
Neste imenso gramado
Mágica relva,
esta selva carmesim
de lembranças de nós crianças
suspensos na corda bamba
colhendo papoulas no jardim.

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