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1 de outubro de 2009

comtinuação de COMO VIVER A VIDA


Bem, o fato se explica por si só. O grito de alerta está dado. Em casos assim, quando um dos parceiros é excessivamente passivo, o que se pode fazer é tentar um diálogo, tentar fazer com que o parceiro desperte. Dar-lhe um chacoalhão para que ele acorde, procurar mostrar que a vida é muito preciosa para ser desperdiçada. Que a vida precisa ser vivida, com alguma intensidade, com algumas emoções. Que precisamos desfrutar de nossa passagem por aqui. Que precisamos ser ativos, não podemos simplesmente nos sentar e esperar as coisas acontecerem. Precisamos correr um pouco atrás daquilo que queremos, atrás de algum sonho. É importante termos algum objetivo. Sonhos para, pelo menos tentar realizar.
E se não somos sozinhos, se vivemos com alguém, não podemos nos esquecer de que a vida é uma eterna parceria. Que não podemos simplesmente nos ater àquilo que desejamos para nós. É importante procurar saber das necessidades e sonhos de nossa parceria para, em conjunto, darmos sentido à expressão "Parceiros" , significando ser uma vida em conjunto, para ser vivida a dois. Os sonhos, os objetivos, devem ser conjuntos. Se forem conflitantes, deve-se estudar um acordo. É contraproducente que apenas a vontade de um dos parceiros prevaleça, para evitar que com o correr do tempo, um dos lados fique carregando a frustração de nossa amiga em questão, que apenas passou pela vida, sem vivê-la em sua plenitude.
Vamos conversar mais, crianças, vamos procurar equacionar nossos sonhos. Vamos aparar arestas. Vamos dialogar sem ressentimentos, apenas expondo pontos de vista, apenas acertando divergências, ao invés de deixá-las crescendo até que o rompimento seja inevitável. Vamos, pelo menos, dar uma chance à vida para que ela aconteça.
Quantas vezes um "aparar de arestas" transforma um possível rompimento, numa linda reconciliação, principalmente nesta altura da vida. É muito fácil dizer alguma bobagem, e muito perigoso também.
Cada qual sabe de sua vida, e o que pode ou não ser feito ainda, para modificar alguma situação existente, a qual aceitamos e deixamos crescer. Parece mesmo que o melhor é deixar o barco correr, ficando apenas nos sonhos irrealizados, aceitando uma realidade que, pelo menos nos permite viver.

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